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terça-feira, 11 de junho de 2024

Essènios

 

Os Essênios, comunidade Judaica, responsável pelos Manuscritos do Mar Morto



Foram uma comunidade religiosa judaica que existiu entre os séc II ac. e séc. I. 


Eles não são mencionados na Bíblia, mas são conhecidos por terem vivido em comunidades isoladas, no deserto, perto do Mar Morto. 



Eram conhecidos pela sua vida ascética, dedicação à lei cerimonial judaica e interpretação rigorosa da Torá.



Eles viviam de forma comunitária, partilhando bens e adotando um estilo de vida simples. 



Os essênios eram conhecidos pelos seus rituais de purificação, como o batismo nas águas, e começavam as suas orações antes do nascer do sol. 



Eles distinguiam-se por serem contra a escravidão e por viverem de acordo com princípios morais estritos, como honrar a Deus, promover o bem, ser justo e defender a verdade.


A comunidade dos essênios ganhou notoriedade moderna após a descoberta dos Manuscritos do Mar Morto nas cavernas de Qumran, que continham textos religiosos e revelações importantes para o entendimento do judaísmo e do cristianismo primitivos.


https://www.a12.com/redacaoa12/duvidas-religiosas/como-jesus-viveu-dos-12-aos-30-anos-de-idade


A questão de onde Jesus viveu dos 13 aos 30 anos é um tópico de grande especulação e debate. 


Não há evidências históricas ou bíblicas conclusivas que indiquem que Jesus viveu com os essênios durante esse período. 


O Novo Testamento não fornece detalhes sobre a vida de Jesus nesse intervalo de tempo, frequentemente referido como os “anos ocultos” de Jesus.


Alguns estudiosos e teorias sugerem que Jesus poderia ter tido contato com várias culturas e ensinamentos, incluindo os essênios. 


Os essênios são mais conhecidos pelas construções e ocupação do sítio de Qumran, perto do Mar Morto, onde se acredita que viveram em comunidade.


Embora existam teorias divergentes sobre se as construções de Qumran foram realmente habitadas pelos essênios ou se os manuscritos encontrados nas cavernas foram copiados por eles, a maioria dos estudiosos associa Qumran aos essênios.


Manuscritos do Mar Morto, uma coleção de textos religiosos e seculares encontrados nas cavernas de Qumran,   incluem cópias de livros bíblicos, livros apócrifos, trabalhos exegéticos e escritos próprios da comunidade. 


Alguns dos textos mais notáveis que se acredita terem sido escritos ou preservados pelos essênios incluem o Livro dos Jubileus, o Livro de Enoque e o Testamento dos Doze Patriarcas.


Livro dos Jubileus: Também conhecido como o Pequeno Gênesis, este texto apócrifo relata a história da criação do mundo e de Adão e Eva até logo após a queda. Ele narra a história dos personagens bíblicos encontrados em Gênesis, com detalhes adicionais, principalmente com relação aos três patriarcas de Israel, até o nascimento de Moisés. O livro é considerado canônico pela Igreja etíope ortodoxa e os Beta Israel (judeus etíopes), mas é visto como pseudepígrafo pelas igrejas Protestante, Católica Romana e Ortodoxa, com exceção da Igreja Ortodoxa Etíope.


Livro de Enoque: Este é um dos antigos textos religiosos mais misteriosos, contendo profecias e revelações. A autoria é atribuída a Enoque, um ancestral de Noé. O livro descreve a queda dos Vigilantes, anjos que geraram os Nefilins, híbridos humano-angelicais. Também relata as viagens celestiais de Enoque e as suas revelações apocalípticas. Embora não faça parte do cânone bíblico, o Livro de Enoque influenciou várias tradições e é aceite na igreja cristã etíope.


Testamento dos Doze Patriarcas: Este texto apócrifo pseudepígrafe contém as ordens dos doze patriarcas, filhos de Jacó, deixadas quando estavam perto da morte. Cada patriarca narra sua própria vida, exorta os seus descendentes a seguir os seus exemplos positivos e a evitar seus erros, e relata visões proféticas do futuro de seus descendentes. O texto é frequentemente incluído no rol de livros canônicos dos Códices Armênios da Bíblia e apresenta passagens que parecem ser acréscimos de origem cristã.


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